segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A festa de Bom Jesus 2011


Minha Filhinha, esse final de semana foi, como sua mãe gosta de brincar, "pocante". Mas tem uma explicação para tanta agitação: A festa do Bom Jesus dos Aflitos e dos Navegantes.

Vê só as atrações "mundanas":




Foi mole não...

As atrações começaram na quarta-feira com a saída do Bloco da Prevenção, uma brincadeira idealizada pela Secretaria da Saúde e o artista que animou o bloco foi o Xéxeu, ex-integrante do Grupo Timbalada.

Na quinta-feira, lá no espaço da Rua da Frente apresentaram-se Banda Stylo Mania, Forró Brasil, o grande Edson Gomes e Banda Só Balanço. Nesse dia, as atenções estavam focadas no show do Edson Gomes, pois boa parte dos seus são adeptos das drogas ilícitas, mas tudo correu bem.

Na sexta-feira aconteceu um grande dilema. Conto já, já. Antes deixe-me contar as atrações: Banda Anjos Inocentes, Banda Karisma, Reginaldo Rossi, Vôo di Xote e Banda Seguraê. Agora vamos ao dilema:

A mamãe é fanzona da Banda Karisma e deste o início do nosso relacionamento até hoje, toda vez que ela vinha se apresentar em Propriá, éramos impedidos de assistí-la. Isso sempre provocou uma certa revolta na mamãe. Neste dia, ela passou o dia muito apreensiva, pensando em como ir ao show. Mais uma vez, não fomos. Preferimos ficar cuidando de você em casa.

No sábado as atrações foram muitas:

- Nas ruas: Bloco Eskenta dos Amigos, Fanfarra dos Canibais, Bloco Infantil Balão Mágico (com a banda Jam Bahia), Fanfarra dos Perseguidos e Bloco Só Tesão (com a banda Os Bambas);

- No palco: Banda Bebemorá, Pedro Henrique e Gabriel, Forró dos Plays, Banda Nayrê e Banda Bolerado.

Nesse dia, pela tarde, fomos (eu, mamãe e você) para a casa da vó Meire. Lá vimos alguns blocos passarem. Voltamos para casa à noitinha e fomos dormir.

No domingo teve, na orla, manhã de sol (Banda Toda Boa e Banda Banana Nativa), procissão fluvial com queima de fogos, saída do Bloco da Onça e à noite teve a Banda Seeway, no comando do Bloco Só Tesão. Vê aí algumas fotinhas:


Seus dindinhos Aline e Manoel

Procissão fluvial

Nós no sufoco da multidão

O SENHOR da festa:
Bom Jesus dos Aflitos e dos Navegantes

Saímos da orla, assim que a imagem do Bom Jesus passou por nós. Fomos em direção à casa da vó Meire, conversamos um pouquinho e fomos para casa descansar. Que glória!!!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Bonequinha do papai


Minha filhinha, mais uma vez a mamãe atacou de cineasta e gravou mais um vídeo seu. Quanto a mim, não me contive e peguei o vídeo e editei-o no Windows Movie Maker. Espero que você goste. Te amo.

Quem tem pé, normalmente, caminha, mas quem tem carrinho, roda



É minha filhinha, depois que seus padrinhos (Aline e Manoel) deram-te de presente o seu carrinho, tudo mudou na sua vida social. Eles vieram entregar seu presente no dia 26/01/2011. No dia seguinte, o papai te levou para "passear". Fomos até a padaria, veja as fotinhas:


Chamando Fofó Vera para te ver sair


Chegando em casa

A graça é que você, no seu primeiro passeio de carrinho, dormiu durante todo o tempo. Diferentemente da nossa ida à feira no dia seguinte (27/01/2011). Nesse "passeio" você foi dormindo até o Ki-Barato, mercadinho onde papai faz as "compras de mês". Quando entramos, o calor fez você acordar. Por onde passávamos, todos ficavam encantados com você e diziam sempre a mesma frase:

Que judiação! Tá muito calor...

Saindo do mercadinho, fomos até a loja do Boticário, local de trabalho da tia Klécia. Ela, minha filhinha, pintou com você, que nessa hora já estava dormindo. O papai comprou um perfume para você e outro para mamãe. Na hora de voltar para casa com as compras, papai chamou um taxista para lavá-las para casa, juntamente com as compras.

O restante do dia transcorreu sem muitas novidades...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O mundo desabando em água



Minha filha, hoje o "cacau" caiu. Foi mole não. O pior é que foi chuva com vento e você no maior soninho. A mamãe percebeu que estavam caindo alguns pingos na cama e armou essa para você:



A princípio achei engraçado, mas rapidamente percebi o cuidado dela para com você.

Não me canso de escrever o quanto acho lindo o amor dela por você.

Antes de chover, já tinha varrido e passado o pano molhado na casa, além de ter lavado a sua roupinha. No final deu tudo certo. A casa e a roupinha secaram...

Cidadã do mundo




Esse vídeo foi postado ontem, dia 26/01/2011, no You Tube (http://www.youtube.com/watch?v=JxFZX0i8p-Q). É minha filhinha, você agora é uma cidadã mundial.

Agora a história desse vídeo foi hilária. A mamãe percebeu que você fica com os olhos abertos, em certos momentos do seu soninho. Pegou a máquina e salvou. Quando me mostrou, resolvi editar e ficou lindinho. Nele você está revirando os olhinhos, sonhando, e ao fundo uma música chamada Meu anjinho, do CD Pequeno Cidadão dos feras do pop rock nacional Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto.

Agora vou te mostrar três momentos nossos:



Essa é a primeira vez que registramos você com fome



Vê como você fica, após a mamadinha...



Aqui somos nós dois em instante de trégua

Dia cheio, hein?

Caras e bocas - A continuação



Bom, minha filhinha, vou contar como foi o dia 25/01/2011 como eu prometi. Olha, foi muito divertido te ver dormir cheia de manhas. É gemidinho que não pára mais...

Mas, graça mesmo, foi te observar fazendo pose durante seus soninhos. Era cada uma mais fashion que a outra.

Sua madrinha te visitou e o seu pai teve de sair para resolver algumas coisinhas. O povo não pára de perguntar por você, principalmente aqueles que não a conhecem.

Ah! Hoje foi o pai quem te colocou para vomitar, após te balanças na rede. Você está arrumada com esses dois maluquinhos...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Caras e bocas


Minha filha, és arteira. A todo o momento fazes uma carinha diferente e quando estás dormindo é que é uma graça.

Hoje foi um dia muito interessante. No próximo post, explico.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dia tristonho


Ando muito triste com uma coisa que vem acontecendo:

TODA VEZ QUE EU TE PEGO, VOCÊ CHORA...

O que será que está acontecendo?

Paciência...

Fora do ar



Minha filhinha, passei o domingo, por culpa da Prosnet, sem poder postar no seu blog. Tem nada não. Nada como um dia após o outro e uma antena a ser consertada.

Bom, vamos lá.

O nosso domingo foi tranquilo. Teve até visita, vê só:



O tio Pedro é irmão do seu avô Cícero. Mora em Santos(SP). Vem nos visitar todos os anos. Já o vovô ficou todo bobo com você no colo. Desta vez ele não teve como escapar de te segurar. Vieram com eles o seu irmão Arthur e o seu primo Gabriel.

O dia começou com a mamãe tirando foto de nós dois, dormindo:



O seu irmão Víctor Henrique é realmente a cópia do seu pai, não acha?

Teve também a nossa foto na redinha nova que compramos para te balançar:



A rede é uma delícia, mas a mamãe fez uma...

Ela vai me "matar", mas vamos lá. Eu fui tomar banho e ela te colocou na rede e ficou a te balançar. Como eu tinha esquecido a toalha, pedi para que ela trouxesse. Ela já foi logo dizendo:

Você é folgado, viu?

Mas trouxe. No que veio, te deixou a balançar. Quando retornou eu só ouvi o grito:

Chega Elder! Ai, meu Deus!

Saí na porta do banheiro perguntando o que tinha acontecido. E ela já estava entrando com você nos braços a vomitar. Eu, para tentar acalmá-la, disse que era normal, pois você tinha ficado tonta.

Pegou trauma da rede, no domingo. Hoje, já estava com você na rede. Essa é a sua mamãe...


sábado, 22 de janeiro de 2011

Dia branco


Minha filhinha, vou te dizer uma coisa: a sua mãe está abusando de você.

Há um tempo atrás, ela fez uma promessa de vestir branco todo dia de sábado. Cumpre direitinho, mas ela esqueceu de um detalhe importantíssimo, tu não deves pagar também, já que nem existias quando a promessa foi feita.

Mesmo assim, vou fazer uma homenagem a esse dia. Abaixo está a letra de uma música tão linda, que o tempo não conseguirá apagar.


Dia branco
Geraldo Azevedo


Se você vier
pro que der e vier
comigo...

Eu te prometo o sol.
Se hoje o sol sair,
ou a chuva...

Se a chuva cair,
se você vier,
até onde a gente chegar.
Numa praça,
na beira do mar,
num pedaço de qualquer lugar...

Nesse dia branco.
Se branco ele for.
Esse tanto,
esse canto de amor.
Oh! Oh! Oh...

Se você quiser e vier
pro que der e vier,
comigo.

Se você vier
pro que der e vier,
comigo...

Eu te prometo o sol.
Se hoje o sol sair,
ou a chuva...
Se a chuva cair.

Se você vier,
até onde a gente chegar.
Numa praça,
na beira do mar,
num pedaço de qualquer lugar...

E nesse dia branco.
Se branco ele for.
Esse tanto,
esse canto de amor.
Grande amor...

Se você quiser e vier
pro que der e vier,
comigo.

Comigo, comigo.


Espero que você, minha filha, tenha um bom gosto para música. Assim poderá curtir pérolas como essa.

Ah! Antes que eu me esqueça, você foi levada pela tia Mila para a casa da tia-avó Maria. Motivo: benzedura.

Xô, mau olhado!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

De volta ao xou da Xuxa



Minha filha, sua tia Joelma aprontou hoje com você. Vê só aí na foto de cima! Olhe, foi uma algazarra. Mas graça mesmo foram essas duas fotos que virão:



Nessa você está treinando para dizer quantos aninhos você tem. Vê a última:



Nessa aí, você está mostrando o que o mundo mais precisa:

PAZ E AMOR

Agora, show mesmo é essa fotinha aí:




Minha filhinha, ninguém se cansa de te babar...

E bote reza nisso...


É minha filha, não tem jeito. Todos nós temos de passar por esse momento de oração com uma benzedeira. Essa da foto é de uma benzedeira famosa, lá de Cuiabá, chamada dona Delina Clementina de Jesus, de 77 anos.

Você tem uma benzedeira da família. Ela é a sua tia-avó Maria. Hoje, depois da rotina matinal (banho de sol, banho, mamadinha), a sua avó Vera te levou até a casa da tia Maria para que ela te benzesse. Te levou empacotadinha no saco para bebês.

Enquanto isso, a sua mãe dava seus sinais de febre. Tadinha! Quando a febre ataca a sua mãe, vem com tudo, ou seja, dor pelo corpo e na cabeça. Quando a sua avó chegou, providenciou logo um chá para a mamãe, que relutou muito em tomá-lo quente. Foi um salseiro, enquanto a sua avó dizia que tinha de ser quente para que ela pudesse suar, a mamãe dizia que não iria queimar a língua. Como a sua avó não teve força para fazê-la tomar o chá quente, virou-se para mim e me cobrou uma atitude e eu disse:

Dona Vera, ela não é mais criança.

Como não obteve o apoio que esperava, foi limpar o bar. A mamãe demorou um pouquinho e tomou o chá, que estava morno. Se enrolou e tentou descansar, mas cadê você cooperar!? Você estava muito agitada.

A febre da mamãe foi baixando aos poucos, graças ao SENHOR. Acho que quem está precisando de reza é ela...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dia perfeito. Até sair para passear...


Hoje o dia começou cedo, mas antes de contar como foi o dia, meu amorzinho, deixe-me contar como foi a noite. Lembra-se que eu disse que iria mais uma vez na sua caminha? Não dormi. Dormi do seu ladinho e acho que hoje também. Olha, quer saber? Vou relaxar. Não vou mais arengar. Pode ficar entre nós até quando você quiser, tá?

Voltando o que eu estava dizendo, começamos cedo o dia. Banho de sol, massagenzinha nas costas, banhozinho perfumado. Só que hoje tivemos uma novidade.

A mamãe estreou o seu massageador para limpar a sua língua. Precisava ver a aflição dela, que achou essa ação uma judiação.

Após a sessão de massagem bucal, sua mamãe te deixou arrumadinha que nem uma boneca. Te colocou no saco de bebê e eu te levei para passear. Primeiro fomos para o Pré Escolar Dra. Maria do Carmo, escola que a mamãe trabalha. Fomos levar a sua licença gestação e aproveitar para mostrá-la para as meninas que trabalham por lá. Você, para variar, fez o maior sucesso.

De lá, seguimos para o Poli, escola que o papai trabalha, mas no caminho percebi que o tempo mudou.

Daí, prevenido como sou, te deixei na casa da vó Meire e segui para o caminho. No Poli, resolvi rapidamente o problema e desci. Ao chegar na casa da sua avó, não te encontrei. Sua prima Moanne tinha te levado para a casa da Liliu, avó de Luanna. Quando chegou, já foi me contando que a Luanna não gostou nadinha da sua visita, pois você ficou no colo da mãe dela, aí já viu...

Encontrei finalmente o seu irmão Arthur e o convidei para almoçar, já que estava pensando fazer lasanha. Ele aceitou de pronto. Antes de irmos para casa, a sua avó disse que assim que chegássemos em casa, tirasse a sua roupa, pois o olho colocado em você, tinha sido GRANDE.

Passamos a tarde dormindo. Eu, particularmente, dormi tanto que acabei perdendo o horário de te dar banho. Quando acordei, você já estava toda cheirosa. Obra da mamãe. O Arthur, no cair da noite, foi para a casa da vó Meire.

À noite, recebemos a visita de um casal muito especial:


O Pedro e a Katy são pessoas especiais na vida do papai. Gostam muito da mamãe. Eles trouxeram um lindo vestidinho. Conversamos e rimos bastante, depois foram embora, pois o Pedro estava com pressa para assistir o seriado C.S.I. Los Angels.

Resolvi para lavar a sua roupa, contrariando a sua mamãe. O problema é que ela ouviu dizer que faz mal, para o bebê, lavar suas roupas à noite , pois dá diarréia. Pura superstição. Fui em frente. Lavei sua roupinha, lavei os pratos, escrevi no seu blog, vou encher o balde do banheiro e dormir ao seu ladinho. Sem reclamar, prometo.

Ah! Antes de encerrar, quero deixar registrado que é apaixonante ver como a sua mamãe te ama...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dividir. Até quando?


Meu amorzinho, eu adoro cuidar de você, ficar do seu ladinho, enfim eu adoro ter você por perto, mas hoje me deu uma saudade de ter a cama só para mim e sua mamãe.

Foi muito engraçado. Quando eu cogitei que você dormiria num colchão ao lado da nossa cama, a sua mamãe (protetora e exagerada) foi logo me interpelando:

E se as rãs atacarem a minha filhinha?
Vamos deixar ela para as baratas comerem?

É, acho que mais uma noite vou dormir na sua caminha...

Ô vida tirana!

Judia de mim, judia.


É minha filhinha, às vezes uma imagem vale por mil palavras e essa é uma delas. Mas me permita contar como o seu primeiro brinco foi parar aí.

Ontem, após uma discussão sobre quem ia te levar para furar a orelha, a sua mãe, que é uma encrenqueira profissional, te levou. O problema era que ela não queria ver você sofrendo. Bem feito, pois tudo que é desagradável só sobra para mim.

Foi e levou o par de brincos que a sua avó Meire te deu. Quando voltou, você já estava com ele. Não falei nada, mas pude perceber que você tinha chorado. Dei o seu banho e você, após mamar, fez o quê mesmo?

DORMIU.

Hoje, fui até Aracaju, para pegar a Licença Maternidade da sua mamãe. Voltei. As viagens foram tranqüilas, mas cansativas.

Resolvi tirar a sua 1ª foto usando brincos para postar no seu blog. Ficou muito lindinha.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A sua incrível respiração


Minha filha, acho o máximo ficar observando você a dormir. São tantas as reações que não me contenho e caio na risada (bem baixinho, para não te acordar). Vou tentar descrever como é a sua respiração através de uma situação hipotética. A historinha foi criada baseada na heroína infantil Super Dudinha. Vê só:

Amanhecer tranquilo e lá estava ela, no alto da colina. Observava um lindo campo florido. Fecha os olhos e respira vagarosamente para exalar o delicioso perfume que emana daquele campo. Pensa na sua infância e no quanto foi amada por seus pais. Sorri. Ainda com os olhos fechados, abre os braços para poder sentir a brisa suave por todo o seu corpo.

E de repente, não há vento. Não há perfume. Não há lembranças. Numa fração de segundo, tudo pára.

Ela abre os olhos e vê a escuridão. Sente o vento cortante passar por seu corpo. Cerra os olhos e alça vôo contra a escuridão. Atinge a velocidade máxima e se choca contra a espessa bruma escura. Fica sufocada. Concentra-se e explode uma carga do seu poder. Volta a voar, só que agora com seu corpo em chamas. Surgem criaturas horrendas e ela derrota cada uma delas, soltando um gemido de vez em quando. De repente surge o Mestre dos Maus. Ele os teletransportou para o seu mundo e lá se deu uma luta colossal. Quando a luta estava quase decidida, a favor do Mestre, num último suspiro a nossa heroína faz aquele mundo explodir.

E mais uma vez, tudo pára.

Aos poucos começam a voltar as lembranças, a brisa e os cheiros deliciosos vindos daquele campo, abaixo do alto daquela colina.

É assim, meu bem, a sua respiração enquanto dorme...

A história do seu nome





Minha filha, a história do seu nome não é recente. Tudo começou com o sonho da sua mãe de ter uma menina. Daí ela engravidou e veio seu irmão Carlos Víctor. Teve de adiar. O tempo passou e ela conheceu melhor o papai. Resolveram juntar seus anseios e "trapos". A partir daí, fomos tentando fazer você, até que conseguimos.

O nome Maria Eduarda soou bem aos ouvidos do seu pai. Começa então a "briga" para o seu sobrenome. Eu queria que fosse Maria Eduarda Oliveira da Silva Melo, pois assim o sobrenome ficaria igual aos dos seus irmãos Víctor Henrique e Arthur Henrique. Sua mãe, por sua vez, queria Maria Eduarda Pereira de Melo, por motivos óbvios, você teria o Pereira, que é da parte de sua avó Vera.

Seu pai teve de viajar, de novo, para a maternidade de Capela e pegar um documento necessário à documentação da sua mãe. Viajei com o dindinho e a dindinha (Manoel e Aline).

Chegando lá aconteceu uma coisa que deixou o papai bastante irritado. Eu estava a conversar com a Assistente Social da maternidade, onde ela estava perguntando sobre você, sobre a mamãe e sobre mim. Nesta hora, eu disse que como estava de férias, estava envolvido com os afazeres de casa e um idiota falou a seguinte frase:

Então não deve estar fazendo nada, pois serviço de casa não conta.

Olhei bem para ele e já fui logo respondendo:

Eu fico a imaginar como deve ser a sua casa...

Olha filhinha, com o tempo você vai aprender que numa casa nunca falta o que fazer. Essa pessoa é mais uma que não valoriza o trabalho caseiro.

Em seguida viemos embora com o tal documento. Na volta, liguei para a mamãe e pedi para que ela se arrumasse para irmos até o cartório fazer a sua certidão de nascimento. Chegamos e seguimos para o cartório.

O papai tinha pensado bastante e resolvido colocar o nome que a sua mamãe sugerira. Daí, para a nossa surpresa, não poderíamos colocar o Maria Eduarda Pereira de Melo, pelo simples fato do meu nome não ter a preposição de. Desta forma, o seu nome ficou sendo:



Maria Eduarda Pereira Melo

Parabéns, minha filhinha! A partir de agora você é uma cidadã Propriaense, Sergipana, Brasileira, Terrestre e Via-lacteaense. Você agora, para a justiça, é uma pessoa, mas para nós, seus pais, já o era desde o atraso da menstruação da sua mamãe.

Saindo do cartório, fomos até a barbearia do seu avô Cícero para apresentá-la. Chegando lá, ele ficou todo sem jeito. Não sabia se pegava ou se não pegava. Os amigos até que o encorajaram a pegá-la, mas ele, sem jeito, disse:

Ela ainda está molinha!

E assim foi a sua primeira visita à barbearia do vovô Cícero. Logo, logo apareceram os dindinhos e viemos para casa. Você, para variar, foi dormir...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pensar antes de agir



Nós, seres humanos, temos a tendência a errar. Alguns dizem que errar é humano, que é errando que se aprende e tantas outros conceitos para o errar.

De acordo com o Dicionário Eletrônico Houaiss, errar significa:

1. incorrer em erro, engano;
2. deixar de acertar em;
3. andar sem rumo certo; vaguear, percorrer;
4. causar ofensa; injuriar;
5. fazer ou pensar algo que cause culpa;
6. difundir-se; espalhar-se.

Deixando de lado o erro do pecado, para com Deus, o pior momento de erro é quando não pensamos antes de agir.

Tudo na vida, minha filha, é uma questão de sentir, pensar e agir. Essas três ações devem fazer parte constante do nosso dia-a-dia. Não dá para levar a vida sem realizar as três, nessa mesma ordem.

O sentir é uma ação instantânea, pois o nosso organismo está aberto às sensações através dos sentidos (visão, olfato, paladar, tato e audição). Como não somos plenamente perfeitos, alguns de nós têm subtraído algum desses sentidos, às vezes mais de um, mas não deixamos de sentir enquanto existir vida.

O pensar é uma ação reflexiva. Ele é quem faz com que o ser humano esteja no topo da escala evolutiva dos seres vivos. Quando a pessoa sente, naturalmente, passa a pensar e é justamente nesse momento que tudo fica claro.

O agir é uma ação sequente do pensar, mas ele é muito complicado, pois muitas vezes agimos sem pensar. Nesse momento é que o erro pode surgir e com ele o arrependimento.

Portanto, dessa corrente de ações o pensar é a de maior necessidade.

Mas porque tudo isso? Pois bem, vou explicar. Eu, minha filha, sou uma pessoa muito tranquila e dentro dessa tranquilidade, faço uso da racionalidade. A razão para mim, depois que conheci a sua mãe, é tudo.

No domingo a sua avó Vera, que é dona de uma bar (Vera's Bar), pela manhã, disse-me que iria pegá-la e levá-la para ficar um pouquinho no bar. Eu, que acho que um bar não é lugar de criança, disse-lhe que de forma alguma. Brinquei até com dois fregueses dela que estavam presentes, dizendo que a minha filha não era para estar em meio à pessoas feias. Disse-lhe também que se ela quisesse ficar com você, poderia sentar na calçada, pela tarde, e ficar à vontade.

Veja bem, senti o "perigo" (num bar tudo pode acontecer), pensei na melhor forma de me dirigir à sua avó e agi. Pensei que estava tudo resolvido...

Me enganei. Fui ao Fórum pegar um documento necessário para a escritura da sua Certidão de Nascimento. Chegando lá, percebi que não estava com os documentos necessários. Voltei para pegá-los em casa e quando cheguei, te vi no colo da sua avó. Ceguei de raiva. Subi e acabei discutindo com a sua mamãe, que não tinha culpa nenhuma, pois quem não se utilizou de bom senso foi a sua avó. Saí da mesma forma que entrei, mas não antes de dar um beijinho em sua mamãe.

É certo que eu deveria ter pensado melhor, antes de discutir com ela, mas também é certo que a sua avó deveria também ter lembrado da nossa conversa de domingo. Custava?

Pensar é grátis. Não custa nada e não traz arrependimentos. Enquanto resolvia algumas coisas na rua, fui pensando em trazer de volta a harmonia. Cheguei em casa e encontrei você e a mamãe deitadas. Desconversei, só para sentir o clima. Fui tomar banho. Me deitei ao lado dela e disse-lhe:

Me perdoe por ser tão bruto e estúpido. Foi só excesso de cuidado.

Ela ainda está magoada. Tomara que passe logo, pois se não estou bem com ela a minha vida vira um inferno. Se arrependimento matasse...

domingo, 16 de janeiro de 2011

E lá se foi o coto umbilical...

Eu sou do tempo em que cada coisa subtraída de uma criança, as mães guardavam como recordação. Era coto umbilical, dente de leite, linha de ponto, etc, etc, etc...

Hoje, como as coisas estão evoluídas, já não são, necessariamente as mães que guardam essas coisas. Os pais também. E não em envelopes, caixas de fósforos, frasco com álcool. Não. Agora essas recordações são guardadas através de fotos postadas em blogs, como esse.

Às 19:30 h, minha filha, a sua tia Joelma falou, meio que assustada:

Danda! O umbigo dela caiu!

Intimamente, achei a maior graça. Sim, pois já pensou se realmente o umbigo dela tivesse caído???

Não perdi tempo. Fotografei. A fotinha saiu desfocada, mas o que vale é a intenção.



Pedi para sua mãe fotografar o local. A foto saiu melhor, veja:



Agora, cá prá nós, minha filha, uma coisa que me deixava tenso era o tal coto umbilical. Eu ficava pensando o tempo todo que ele poderia começar a sangrar, que você, nos seus movimentos de mão, pudesse arrancar. Era um verdadeiro tormento.

Graças ao SENHOR a queda se deu de maneira satisfatória. Mas os cuidados que a sua mãe teve foram primordiais. Valeu mamãe!!!

P.S.:

1. Filhinha, descobri o porquê do sumiço dos seus irmãos. Eles foram ao povoado São Miguel e lá não dá sinal de celular. Falei com o Vitinho, que já está em Aracaju. O Arthur ficou em Propriá, na casa da vó Meire.

2. No post anterior escrevi esse parágrafo

Mas sei que você me ama muito. Principalmente na hora de tomar banho. Pois somente comigo você não chora

E não é que que você, que nem diz a sua mãe, deu na minha cara. Fui te dar o banho da tarde e você chorou que só. Por isso que sempre digo:

Quem se acha, se esborracha